Em meados do século 19, os jogadores de beisebol dos Estados Unidos fizerem dos bonés (embora na época eles fossem um pouco diferentes dos modelos que conhecemos hoje) um grande aliado. Além de reter o suor, o acessório também protegia do sol, que em um campo aberto, acabava por atrapalhar a concentração e o rendimento dos atletas.
Esse foi o start. Logo após, vários jovens fãs de beisebol adotaram a peça, como que para mostrar seu amor e admiração pelos times. Em seguida, golfistas, ciclistas, maratonistas, atletas de todo o tipo e trabalhadores de lugares abertos também adotaram a peça cuja fama já começava a se espalhar.
Vendo no acessório um grande potencial, a indústria da moda começou a apostar em diferentes tipos de modelagens, tecidos, estampas, etc.
Inicialmente um acessório exclusivamente masculino, no final da década de 80, as mulheres, embaladas pelo clima intenso de rebeldia e inovação da época, começaram a fazer uso dos bonés, mostrando que além de igualdade no mercado de trabalho, elas também lutavam pela igualdade (e liberdade) na hora de se vestir, bem #girlpower!
Assim foi até o meio da década de 90, quando os penteados desestruturados no estilo grunge a la Nirvana fizeram os bonés serem enterrados no fundo do guarda roupa, em baixo de tubos de gel e pomadas modeladoras. Poréeeem como a moda é cíclica e tudo que vai volta, há alguns anos atrás, vimos um reIt Cupl dos bonés. Agora, com padrões realmente femininos, marcas como Miu Miu, Louis Vuitton e Givenchy apostam em tecidos mais sofisticados como o couro, aplicações em strass, estampas floridas entre outros.
Hoje em dia, tão comum quanto vermos homens desfilando por aí com suas cabeças cobertas -e adornadas- por essa peça que faz nosso coração bater mais forte, é vermos também mulheres destilando ousadia e irreverência, sem perder, claro, o charme e o estilo!